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+ | A '''batalha de Curupaiti''' (em [[Espanhol (idioma)|espanhol]] ''Curupayty''{{Sfn|Centurión|1894|p=263}}) foi uma das grandes batalhas da [[Guerra do Paraguai]], travada no dia 22 de setembro de 1866 no [[Forte de Curupaiti]], às margens do [[Rio Paraguai]]. É lembrada por ter sido a maior derrota da [[Tríplice Aliança (Guerra do Paraguai)|Tríplice Aliança]] em toda a guerra, cujo confronto envolveu cerca de 25 mil soldados, sendo 20 mil soldados aliados e por volta de 20 navios da [[Armada Imperial Brasileira|Armada Imperial]] contra 5 mil paraguaios entrincheirados. Animados, os aliados vinham de uma importante vitória conquistada em Curuzu, quando o exército do general [[Visconde de Porto Alegre|Manuel Marques de Sousa, Visconde de Porto Alegre]], apoiados pelo forte bombardeio da marinha brasileira, sob o comando do [[Joaquim Marques Lisboa|almirante Tamandaré]], investiram contra o forte entre os dias 1 e 3 de setembro com mais de 8 mil soldados, logrando êxito na expulsão e captura do mesmo. Porto Alegre decidiu não perseguir o inimigo, que havia atingido Curupaiti, alegando, dentre outros motivos, não conhecer o local. | ||
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Edição das 21h53min de 2 de janeiro de 2020
Predefinição:Info/Batalha A batalha de Curupaiti (em espanhol CurupaytyPredefinição:Sfn) foi uma das grandes batalhas da Guerra do Paraguai, travada no dia 22 de setembro de 1866 no Forte de Curupaiti, às margens do Rio Paraguai. É lembrada por ter sido a maior derrota da Tríplice Aliança em toda a guerra, cujo confronto envolveu cerca de 25 mil soldados, sendo 20 mil soldados aliados e por volta de 20 navios da Armada Imperial contra 5 mil paraguaios entrincheirados. Animados, os aliados vinham de uma importante vitória conquistada em Curuzu, quando o exército do general Manuel Marques de Sousa, Visconde de Porto Alegre, apoiados pelo forte bombardeio da marinha brasileira, sob o comando do almirante Tamandaré, investiram contra o forte entre os dias 1 e 3 de setembro com mais de 8 mil soldados, logrando êxito na expulsão e captura do mesmo. Porto Alegre decidiu não perseguir o inimigo, que havia atingido Curupaiti, alegando, dentre outros motivos, não conhecer o local.
Neste meio tempo, houve divergências entre o comandante das forças aliadas Bartolomé Mitre e comandantes brasileiros, ameaçando até mesmo o andamento da guerra, sobre como o ataque a Curupaiti deveria ser realizado. O plano de Mitre prevaleceu, sendo organizado para o dia 16. Porém, o presidente paraguaio Francisco Solano López solicitou um encontro para o dia 12, com os líderes aliados, para discutirem uma proposta de paz que beneficiariam ambos os lados. Os líderes brasileiro e uruguaio não participaram, restando apenas Mitre como representante. Não se chegou a nenhum acordo entre os envolvidos. No dia 16 choveu incessantemente, atrasando o ataque aliado em vários dias, uma vez que Tamandaré alegou que um bombardeio ao forte sob chuva seria ineficaz.